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IV Caminhada dos Povos de Terreiro celebra resistência, ancestralidade e fé em Gravatá

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_Evento reuniu religiões de matriz africana em um cortejo cultural marcado por cânticos, tambores e defesa de direitos sociais_


Gravatá viveu, no domingo (16), mais um marco de celebração e resistência com a realização da IV Caminhada dos Povos de Terreiro. O ato teve concentração na Avenida Agamenon Magalhães e seguiu em cortejo até a Praça Rodolfo de Moraes com representantes de casas tradicionais, lideranças religiosas, movimentos sociais e apoiadores da causa. Promovido pela Associação de Terreiros de Gravatá (APTG) e apoiado pela Prefeitura de Gravatá, por meio das Secretarias de Comunicação Social e Imprensa, da Mulher, de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer e da Guarda Civil Municipal, o evento reafirmou a ancestralidade, exaltou a fé e valorizou a memória coletiva de comunidades que mantêm vivas suas tradições ao longo da história.


Entre tambores, cânticos e expressões de fé, a caminhada também levantou bandeiras importantes como a igualdade de gênero, o enfrentamento à violência contra a mulher, a preservação da cultura afro-brasileira e a defesa de políticas públicas inclusivas. O cortejo, que já integra o calendário cultural e de luta do município, reforçou o compromisso de Gravatá com o respeito à diversidade religiosa e o combate à intolerância.


Para o Juremeiro Jonas de Antônio Buíque, um dos organizadores da caminhada, o momento representa muito mais que uma celebração: _*“Estamos aqui para dizer que nossa fé resiste, que nossa tradição pulsa e que nossos ancestrais caminham conosco. Cada passo que damos é um grito contra o preconceito e a favor da liberdade religiosa.”*_


Representando o prefeito Joselito Gomes, a diretora de Cidadania e Identidade de Gênero, Joyce Melissa, destacou a importância do apoio institucional ao evento: _*“A gestão municipal entende e valoriza essa luta, pois fala sobre respeito, cultura e direitos humanos. Estar aqui é reafirmar que Gravatá é uma cidade que acolhe, protege e reconhece a importância dos povos de terreiro na construção da nossa identidade.”*_


_Reportagem: Filipe Vasconcelos (SECOM)_

_Fotos: Nilson Silva (SECOM)_

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